Dizem que morreste há seis meses. Eu não acredito.
As tuas gargalhadas ainda se fazem ouvir, as canções hilariantes estão presentes na minha lembrança, o teu vozeirão ecoa na minha memória.
Tinhas uma alegria contagiante e viveste a vida intensamente. Amaste, tiveste filhos, "adoptaste" outros, viajaste, percorreste um trilho tão saudável como um escuteiro caminhante pode ser. O teu abraço era tão enorme quanto tu, eras a imagem do pai-herói. O meu segundo pai. O meu pai inglês.
Mas a morte espreita e, fantasiada de cancro, veio buscar-te. O pulmão, imagine-se! Tu, que levaste a vida ao ar livre; tu, que nunca fumaste. O fígado também adoeceu.
Dizem que faleceste faz hoje seis meses. Eu não acredito. Porque uma filha nunca acredita que ficou sem pai.
11 comentários:
Nós nunca ficamos sem aqueles que amamos ... só se os abandonarmos.
É quase como diz a Gi. Mas a dor da perda é grande e a saudade ainda maior. Sei como é, um pai também nunca acredita que ficou sem um filho.
Beijinhos
Por mais profunda que possa ser a dor de uma perda física, julgo que há mais para além disso e, as memórias, ficarão sempre registadas em nós.
Um beijinho,
Susana
Abraço-te...
Pois não. Aliás, às tantas acreditas mas seguras a memória do tempo dos dias felizes.
Guarda a memória. A dor transformar-se-á em mais ou menos mágoa, mais saudade...
...e perscruta as estrelas. Ele está lá. O meu também.
Beijabraço
QUERIDA AMIGA... SIMPLESMENTE ABRAÇO-TE COM TODO O MEU CARINHO,
FERNANDINHA
Olhe, Linda Amiga:
Sei que é sempre duro perder um pai.
Fez-lhe uma linda homenagem que ele por certo gostaria no lugar onde está.
Mas, POR FAVOR, acredite, em si e no seu gigante sentimento extraordinário e no valor de ouro do mais puro que pode existir.
É terna. É meiga. É linda.
Vá. Força.
Beijinhos. Muitos. Pela sua pureza e beleza imensas.
Andarei por aqui mais perto se o desejar, até porque sou seu amigo sincero e sério.
Com todo o meu mais profundo respeito e estima enormes
pena
Sensibilizou-me, sabe?
OBRIGADO pela sua amizade e simpatia.
Bem-Haja, preciosa amiguinha.
Força!
Tanto me falaste nele ainda quando estava vivo que também a mim me custa a querer que não esteja ainda com a tua filha ao colo...
Ele estará sempre muito presente em ti
Olá. Boa tarde
È dificil encontrar palavras para uma situação dessas, mas por mim penso que se devem recordar sempre os melhores momentos de alegria.
Fazem-nos sentir melhor.
Bjs de amizade
LUIS 14
Perdas, que difíicl é lidar com elas.
Trago-te o meu abraço forte e carinhoso para que te sintas querida. E és mesmo uma querida.
Ânimo! Coragem!
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