26 outubro 2017

Parabéns, Vasco!


Foi o meu sonho de sempre. E personalizou-se há 15 anos.
Neste dia, em 2002, nascia o Vasco, o meu amor primeiro.
Quando nascem, temos todos os sonhos do mundo centrados (concentrados) neles. Como se estivéssemos programados para neles projectarmos o nosso infinito quando a nossa vida conhecer um fim. E, se calhar, estamos.
Quinze anos depois, o meu filho cresceu imenso, evoluiu, mudou tanto…
Era uma tortura do sono, este bebé. Até que fomos de férias ao Porto Santo e os seus ritmos circadianos amadureceram.
Já foi muito sossegado. Até que veio a mana e o ambiente nunca mais foi o mesmo. Se não os podes vencer…
Já teve medo de água fria. Até que a tia-avó o foi levando, gradualmente, a descer cada vez mais as brincadeiras na areia.
Já teve medo até de manter a cabeça debaixo de água. Até a mãe o fazer ver que entre amigos tudo é mais divertido. Tão divertido que, agora, o surf é o seu desporto, passatempo e interesse maior.
Já gostou de livros. Até que os gadgets tomaram na sua vida o lugar que actualmente têm em quase todas as vidas. Com especial incidência na dos adolescentes.
Muita coisa mudou. A família foi sofrendo perdas e registando ganhos. Mudámos de casa duas vezes. O Vasco trocou de escolas. Foi evoluindo. Rapidamente se autonomizou em certos aspectos da vida.
Hoje, se algo não mudou é o amor. Em forma crescente. A ternura, não dissimulada. Espontânea.
É um rapagão que tomam por mais velho, porque cresceu em excesso de velocidade. Reservado, mas comunicativo, nos tempos que escolhe. Com um humor certeiro em ocasiões específicas.
O restante, são coisas que ficam entre nós. Que o aniversariante não gosta da exposição e eu não sou de dizer nas redes sociais os sentimentos que lhe demonstro e digo diariamente.

Hoje, o Vasco está de parabéns e eu sinto-me de parabéns. Isto resume tudo.

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