30 maio 2009

Dia Mundial da Criança

Aproxima-se o dia dos mais pequenos. O dia que ficou estipulado como sendo o das crianças.
Nós, antecipamos. É que cá em casa coincide com um aniversário.
E, no fim-de-semana, não faltam programas apelativos para os mais novos. O Museu da Electricidade consagra-lhes três dias, a Baía de Cascais terá iniciativas infantis ao longo do Domingo e não faltam outros programas, que isto de eu me fazer de roteiro cultural já teve melhores dias.
Há ainda, ao que consta, o Sol a brindar com a luz quente animadora para um dia de praia.
O que importa não é ter uma prenda para lhes darmos. Importa, sim, que nos dediquemos a eles, lhes possibilitemos um dia bem passado.
Toca a puxar pela imaginação e tornar o dia especial. Divirtam-se!

26 maio 2009

Há dois anos foi assim

Ainda bem que aqui estás. Senta-te aqui, junto a mim.
Tenta não me julgar.
Hoje, só nós.
Conversemos. Há tanto tempo que adiamos esta conversa...
Com um café estaremos melhor. Trago dois da cozinha e um pratinho com bolachas. O aroma do café traz-me uma sensação de reconforto e bem-estar quase incomparável.
Podemos ficar horas, tens todo o tempo para mim? Excelente! É que estou em cacos, e os cacos levam muito tempo a juntar. E, já se sabe, nunca ficam 100% como antes.
Estou assim, carente de tudo. Considera-me a planta mais sensível da tua estufa. Enche-me de atenções. Ouve, diz, pergunta, conta. Segura-me bem. Transporta-me cuidadosamente, leva-me para um porto de abrigo secreto. Envolve-me em atenções.
Senta-te ao piano e toca para mim. Lê-me um poema; melhor: escreve um poema para mim.
Ajeita-me a melena que teima em vir para a cara, redescobre alguma da minha beleza desvanecida. Segura-me na mão, ri-te comigo, traz à memória velhas histórias de infância.
Reassegura-me que gostas de mim mesmo nas fases obscuras, oferece-me um elogio.
Preciso de sentir-te parte do meu universo. Não basta saber, é necessário sentir. Mostra-me que és um bocadinho meu, que há coisas que ninguém nos pode tirar. E, desta vez, perdoa-me a lamechice; alimenta-a, peço-te. Faz-me a transfusão emocional, vital nesta fase.
Porque é de abraços que preciso, e de surpresas, e de uma festa-surpresa. É urgente redescobrir a vida e tu podes ajudar-me. Traz-me um desenho teu, ou um recorte de jornal. Eu dou-te, em troca, um livro, um postal.
Fica. Rebola-te a rir. Ou a chorar. A sentir esta breve passagem (hoje estou com umas saídas pirosas- dá-me um desconto...). Prepara-me um jantar à luz de velas. Vamos saborear a meias o gelado, directamente da embalagem. Deixa-me aninhar em ti e massaja-me a garganta, a ver se o aperto vai embora.
Faz tábua rasa de todas as situações em que possa ter-te desiludido. Eu assim o farei também. Faz-me companhia na insónia.
E vamos ficar estáticos na alegria do momento.
Com alguma arte, talvez consigamos esticá-lo no tempo...

23 maio 2009

Mais crescida

Agora, quase a completar três anos, a minha filha está a ficar mais responsável.
Não se limita deitar os seus bonecos e a ser responsável por todo o género de disparates; hoje, deu-lhe também para se responsabilizar pelos peixes: deu-lhes a provar iogurte líquido...

21 maio 2009

Citação

Não sei escrever o que sinto.
Mas sei sentir
O que penso.


Li este post num blogue do amigo Vieira Calado, que não conheço pessoalmente mas prezo pela sensibilidade poética, pela criatividade e pela simpatia sóbria.
Deu-me que pensar.

De facto, podemos por vezes ter a sensação de não sabermos escrever o que sentimos, sem, no entanto, deixarmos de sentir o que pensamos.
O que sucede, outras vezes, na minha opinião, é que nós nos auto-censuramos. Temos algo para transmitir, mas algo tão forte, tão intensamente doloroso ou tão íntimo que nos inibimos de escrevê-lo. Porque não queremos expor aos olhos de todos, dado o impacto que daí adviria. Ou porque alguém está lá, no papel de Big Brother, watching you.

O que constato é que, nas linhas que escrevo, muitos captam o que ficou por dizer. As palavras que talvez um dia venham a ser ditas, aqui ou noutro contexto.
Sinto que a empatia, a solidariedade não são coisas que se sintam cara-a-cara. São sentimentos que provêm de uma identificação que fazemos do que cada um escreve, mesmo sem nos conhecermos. E há a intuição, essa capacidade fabulosa que os seres demasiado sérios e inventores de complôs e enredos blogosféricos não conseguem sentir.

18 maio 2009

Sim, estou de volta

(foto minha, reflectindo os contornos indefinidos que por vezes a vida assume)


Não é fácil adiar indefinidamente as coisas.
Não é fácil sentir que falta algo. Ou até mesmo muita coisa.
Também não é fácil acreditar, quando os sinais vão no sentido inverso. Mas podemos sempre fazê-lo.
Eu fi-lo. E agora estou de volta. Com muito que deixei para trás, com caminhos que espero trilhar.
Mas, para já, apenas vos digo que estou contente por estar de regresso ao blogobairro. Retomei uma das coisas que não queria adiar: a passagem pelos vossos espaços.

17 maio 2009

Regresso anunciado

Mudei de casa, estive semanas sem internet e com mais afazeres do que o tempo e os braços permitem. Por essa razão, o post de hoje vem apenas no sentido de vos contar que, gradualmente, as coisas vão entrando nos eixos, mas, como a desordem ainda é alguma, contintinuo sem poder desfrutar daqueles momentos em que, descontraidamente, passeio pelo blogobairro (expressão que deve direitos de autor, não é, Patti?) e vou saboreando aquilo que cada um de vós publica.
Mas já faltou mais para poder voltar a fazê-lo.
A todos, beijos e saudades.

14 maio 2009

Amanhã

Avisa-se o blogobairro que, salvo algum contratempo como os que são frequentes, a partir de amanhã terei internet novamente.
Espero que a inspiração venha também, em jeito de bónus...

10 maio 2009

Ausência

Por diversas razões, o Escrito a Quente anda num ritmo morno, quase frio.
A gestão de uma mudança alia-se ao facto de não dispor de serviço de internet, ambas adiando o momento inspirador em que a escrita proporiona um momento de evasão, o fruir da imaginação.
Já sinto saudades de visitar os blogues amigos, saborear textos e vivências. Esperemos que a normalidade regresse depressa.
Até lá, peço-lhes que não estranhem a minha ausência involuntária.

03 maio 2009

Dia da Mãe


A todas as mães, filhas e filhos que por aqui passam, desejo um dia cheio de alegrias e de momentos de ternura.

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