Tenho um amigo grande. Muito grande mesmo. Um amigo enorme, um metro e noventa e nove de altura (dois de ponta a ponta dos dedos, de braços abertos, garante ele).
O maior abraço que eu conheço é o seu.
Chamo-lhe “o meu pai inglês”. Pai há só um, claro. Por isso, ele não é só "pai"; é o "pai inglês". Porque ele e a mulher me tratam por filha, apesar de terem, também os seus filhos naturais, que são quatro, entre os de um e os do outro.
O meu pai inglês está doente. Muito.
Eu, estou fartinha desta doença com símbolo de caranguejo.
Olho para os aviões e penso o quanto gostaria de me refugiar no seu abraço afectuoso, olhos azuis como a “neta”, vozeirão de cantor e expressão sempre radiante. Ele canta e ri como ninguém.
O nosso Sean Connery.
Quero senti-lo, rir e chorar com ele e dizer-lhe que conto com ele cá, como todos os anos, já não em Novembro mas assim que possível.
Este foi um desafio que o André me lançou. Toma um avião, dá-me, em troca, um texto. Aqui o tens, André. Espero ter-te surpreendido.
12 comentários:
Olá amiga,
estás fartinha dessa doença e de outras coisas.
Mas escreveste um texto comovente e que respondeu muito bem ao desafio que te lançaram.
Desejo que o teu "pai inglês" consiga trocar as voltas ao maldito caranguejo e possa vir visitar-te.
Muitos beijinhos
O texto está muito bom.
Mas o mais importante é que o caranguejo não vença o teu " pai inglês": oxalá ele volte e te abrace!
Beijinhos, muitos.
É verdade k eu não sei falar.
É verdade k a solidão me seda e me vicia.
Mas a minha entrega é sempre total.
Tanto ao silencio como aos afectos.
E é por saberes disso, k tenho mto orgulho de ser a madrinha da Mafalda.
ESTAS EM MIM SOFIA.
Comadre
Maldita doença!
Este texto sentido, também fez de certeza que as tuas palavras e sentimentos chegassem ao teu 'pai inglês'. Nesta altura, precisam muito de ouvir o que lhe escreveste.
Beijinhos para todos.
Com cor.
O SEan Connery é o meu actor favorito. Este àparte é só para me solidarizar com esse teu amigo inglês: quando conhecemos pessoas desse tamanho de corpo e alma pensamos que nunca nada de mal lhes poderá acontecer tal a imponência... depois constatamos que são iguais aos outros... desejo tudo do melhor para ele!!!
Uma escrita com alma, a tua. Sempre perpassada de afectos, sempre cativante. Aceitaste um desafio e ganhaste. Como sempre, quanto a mim.
Que essa doença não leve o teu " pai inglês" é mesmo o que mais desejo. Um amigo é sempre imperdível.
Mil beijinhos
Pois, vim ver se o meu comentário tinha ficado cá, e não ficou.
Esta noite o blogger esteve maluco...
Repito aqui o abraço apertado que te deixei ontem e não ficou...
Um beijo
Sou fã incondicional do Sean Connery e também estou muito cansada da "doença do caranguejo". Para além disso, e para falar do post mais em particular, que desafio mais giro este, e que bem respondido que está!
Só consigo dizer-te, que continuo a gostar muito de ti.
Beijos
Pode ser que vejas o teu desejo concretizado e sobre o tal sr, também eu o admiro muito.
As melhoras para o teu "pai Inglês" com ar de Sean Connery.
Saber que conta com contigo só lhe vai fazer bem.
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