Sou vulcão. Intrépido, voraz, ardente
Que explode em jorro constante de lava
E te percorre inteiro, amante sobrevivente
Quando dizes que me esperas
Sou Outono avançado, amarelo exangue
Que te deita num leito de folhas e terra
Em que nos vindimamos, mosto e sangue
Quando dizes que me adoras
Sou tesouro naufragado, no fundo do mar
Que te aguarda ansioso, numa valsa lenta
E te ensina o amor, assim, a dançar…
6 comentários:
Mulher apaixonada...
Está tudo dito!
Beijinhosss
danza coral
um mar de paixâo
um dia de vendaval
tens o mundo na mâo
beijos!!
Este tempinho já convida ao amor, não é?
Qualquer dia , se me permites, coloco um poema teu lá no meu espaço.
Um abraço.
E tu, quando dizes, adoro ler.
E saber-te, assim, apaixonada.
Beijinho
Vulcão do outono atesourado! ;-)
Concordo con Vieira. Tudo dito!
Bjs galegos
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