Minha querida amiga, pois é...há dias em que nos faltam os afectos de quem já não temos. Mas também se vive de recordações, não é? E hão-de haver tantas...
Olá «Olha o sol que vai nascendo Anda ver o mar ...» (José Afonso) Bjo Victor Manuel « “O lugar da casa
Uma casa que fosse um areal
deserto; que nem casa fosse;
só um lugar
onde o lume foi aceso, e à sua roda
se sentou a alegria; e aqueceu
as mãos; e partiu porque tinha
um destino; coisa simples
e pouca, mas destino:
crescer como árvore, resistir
ao vento, ao rigor da invernia,
e certa manhã sentir os passos
de abril
ou, quem sabe?, a floração
dos ramos, que pareciam
secos, e de novo estremecem
com o repentino canto da cotovia.”
Eugénio de Andrade - “O SAL DA LÍNGUA precedido de TRINTA POEMAS”, Associação Portuguesa de Escritores (APE), Bibliotex SL, Biblioteca Prestígio, Prémio Vida Literária, 2001, p. 40.
Então a.filoxera, vamos sair do silêncio. Não gosto de a ver assim. Vinha ver o que há de novo e afinal nada. Eu não gosto disso e tenho a certeza que haveria uma pessoa que não gostaria. Não acredita em mim? Tenho a certeza absoluta pode crer. Um beijo a.filoxera.
há saudades que não cessam, por entre os dias nos lembram do pretérito perfeito. há pessoas que não se perdem jamais nesse reino onde as saudades não dão tréguas... há momentos que seguem nesse rio da memória onde as águas regressam, uma e outra vez mais à fonte da lembrança...
Maria: o silêncio não é sinónimo de negativo. O silêncio decorre do ritmo do dia-a-dia e das circunstâncias pessoais, mas não traz consigo qualquer carga menos boa, certo? Quando se proporcionar, voltarei ao ritmo mais produtivo. Beijinhos.
Victor: nunca pensei ver o Zeca Afonso e o Eugénio de Andrade juntos, num comentário que alguém me deixasse. Agradeço-te do fundo do coração, o teu gesto foi lindo e as palavras que estes dois grandes portugueses nos deixaram também. Um beijo.
Hoje infelizmente pode observar o que é sentir falta...falta de alguém...falta da pessoa mais importante do mundo. Um grande grande amigo meu, acabou de perder o pai. Faz-lhe falta, faz nos falta!
16 comentários:
Espero que essa falta seja rapidamente preenchida!...
Beijocas grandes
Há faltas que não se conseguem preencher nunca mais. Não sei se é este o caso.
PS: Amiga para ouvir a música do vídeo tens que parar a outra, certo? Daaa! :)))
Beijinhos
Também sinto a tua falta. às vezes apetece o silêncio, mas com alguém a nosso lado. Uma presença mesmo que silenciosa.
Bjo
VM
Escrito assim, a falta parece ainda maior!
Muitos beijinhos
Carminda, acertaste, infelizmente...
Minha querida amiga,
pois é...há dias em que nos faltam os afectos de quem já não temos. Mas também se vive de recordações, não é? E hão-de haver tantas...
Bjokinhas
É nas ausências que se notam mais as "presenças"!
Blue, disse bem! Não fique a nos deixar sem ler. Esteja bem... beijos!
Olá
«Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar ...» (José Afonso)
Bjo
Victor Manuel
«
“O lugar da casa
Uma casa que fosse um areal
deserto; que nem casa fosse;
só um lugar
onde o lume foi aceso, e à sua roda
se sentou a alegria; e aqueceu
as mãos; e partiu porque tinha
um destino; coisa simples
e pouca, mas destino:
crescer como árvore, resistir
ao vento, ao rigor da invernia,
e certa manhã sentir os passos
de abril
ou, quem sabe?, a floração
dos ramos, que pareciam
secos, e de novo estremecem
com o repentino canto da cotovia.”
Eugénio de Andrade - “O SAL DA LÍNGUA precedido de TRINTA POEMAS”, Associação Portuguesa de Escritores (APE), Bibliotex SL, Biblioteca Prestígio, Prémio Vida Literária, 2001, p. 40.
Passei para desejar-lhe um bom final de 2007 e um bom ano de 2008.
Aproveito para LHE pedir que participe na blogagem colectiva que se está a realizar hoje, dia 17, em prol da menina Flávia
http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com/
Então a.filoxera, vamos sair do silêncio.
Não gosto de a ver assim.
Vinha ver o que há de novo e afinal nada.
Eu não gosto disso e tenho a certeza que haveria uma pessoa que não gostaria.
Não acredita em mim?
Tenho a certeza absoluta pode crer.
Um beijo a.filoxera.
há saudades que não cessam,
por entre os dias nos lembram do pretérito perfeito.
há pessoas que não se perdem jamais nesse reino onde as saudades não dão tréguas...
há momentos que seguem nesse rio da memória onde as águas regressam, uma e outra vez mais à fonte da lembrança...
Maria: o silêncio não é sinónimo de negativo. O silêncio decorre do ritmo do dia-a-dia e das circunstâncias pessoais, mas não traz consigo qualquer carga menos boa, certo?
Quando se proporcionar, voltarei ao ritmo mais produtivo.
Beijinhos.
Victor: nunca pensei ver o Zeca Afonso e o Eugénio de Andrade juntos, num comentário que alguém me deixasse.
Agradeço-te do fundo do coração, o teu gesto foi lindo e as palavras que estes dois grandes portugueses nos deixaram também.
Um beijo.
Hoje infelizmente pode observar o que é sentir falta...falta de alguém...falta da pessoa mais importante do mundo.
Um grande grande amigo meu, acabou de perder o pai.
Faz-lhe falta, faz nos falta!
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