Mais um ano cumprido. Este, comprido.
A metade radiosa da minha vida, a estrear, pelezinha suave e sorriso reluzente, já era. Terei de contrariar a tendência se quiser que a segunda metade não seja muito reflexo de declínio, sobretudo moral.
No meu balanço, recordo que já plantei uma árvore, pari dois filhos e não escrevi nenhum livro. O balanço não deu superavit; só o dará quando as metas forem superadas.
Lembro-me do que a vida me ensinou de mais importante:
1- que perdemos uns amores e ganhamos outros, mas acumulamos todos; os que se perderam, seja por que circunstâncias for, também ficam gravados em nós.
2- que a discriminação existe, sobretudo no que toca ao género.
3- que quem nos ama pode proceder, por vezes, da pior forma para connosco, mesmo os nossos pais.
4- que, aos 35, o sonho pode ser exactamente o mesmo que aos 15.
5- que quando sofremos deveras é quando sofremos sozinhos. E todo o sofrimento tem uma componente de solidão. E a verdadeira dor é a que nos acompanha diariamente, camuflada.
6- que a maior cumplicidade que já pude experimentar é a de recém-mãe, na primeira noite passada na companhia dum recém-nascido.
7- que quem vive preocupado com o que os outros vão pensar é, justamente, quem mais julga os semelhantes.
8- que o autêntico deslubramento provém dos filhos ou da Natureza.
9- que, por vezes, é mais fácil desabafar com quem não conhecemos bem.
10- que a ruína dum investimento económico nos desequilibra menos que um investimento emocional defraudado.
A metade radiosa da minha vida, a estrear, pelezinha suave e sorriso reluzente, já era. Terei de contrariar a tendência se quiser que a segunda metade não seja muito reflexo de declínio, sobretudo moral.
No meu balanço, recordo que já plantei uma árvore, pari dois filhos e não escrevi nenhum livro. O balanço não deu superavit; só o dará quando as metas forem superadas.
Lembro-me do que a vida me ensinou de mais importante:
1- que perdemos uns amores e ganhamos outros, mas acumulamos todos; os que se perderam, seja por que circunstâncias for, também ficam gravados em nós.
2- que a discriminação existe, sobretudo no que toca ao género.
3- que quem nos ama pode proceder, por vezes, da pior forma para connosco, mesmo os nossos pais.
4- que, aos 35, o sonho pode ser exactamente o mesmo que aos 15.
5- que quando sofremos deveras é quando sofremos sozinhos. E todo o sofrimento tem uma componente de solidão. E a verdadeira dor é a que nos acompanha diariamente, camuflada.
6- que a maior cumplicidade que já pude experimentar é a de recém-mãe, na primeira noite passada na companhia dum recém-nascido.
7- que quem vive preocupado com o que os outros vão pensar é, justamente, quem mais julga os semelhantes.
8- que o autêntico deslubramento provém dos filhos ou da Natureza.
9- que, por vezes, é mais fácil desabafar com quem não conhecemos bem.
10- que a ruína dum investimento económico nos desequilibra menos que um investimento emocional defraudado.
4 comentários:
Ia dormir, mas vim espreitar e...
Não é agora que vou fazer comentários, porque gostaria de comentar cada um dos pontos, talvez amanhã.
Não se esqueça nunca que não conhece tudo da vida, eu peço ao meu Deus, ao meu, que nunca conheça.
Beijinhos
...Pois... só que aos 15, pensamos que temos o mundo à nossa espera e que é apenas uma questão de tempo...e todos os nossos sonhos se vão realizar...
Aos 35, temos muitas vezes os mesmos sonhos...mas se ainda não os realizamos, e já passamos tanto na vida...surge a frustração...
Mas não desistas ! Nunca !
Corre atrás desse teu sonho de menina !
Um beijinho
Eu caminho a passos largos para os 35 (lá pro fim do ano). A vida não é fácil, mas se fosse talvez não fosse tão interessante!
Concordo com anónimo, as facilidades destroiem o sonho. Um sonho fácil acaba num segundo e depois fica a saudade desse mesmo sonho. Eu falo por mim, claro está
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