30 julho 2011

Tranquei as palavras no meu íntimo.
Ensaiei pronunciá-las para ti, mas a ocasião não se colocou.
Fui guardando um rascunho da ideia, reservei um espaço na memória para que elas ganhassem realidade no momento certo. A mina boca estava já preparada para as soltar quando me abraçasses e eu sentisse tudo aquilo que me transmitias por imagens.
Mas o instante diluiu-se, a emoção esfumando-se na sequência das semanas vorazes.
E o ensaio geral ganhou mofo, os vocábulos não chegaram a tomar vida. Ficaram sepultados em mim, nunca chegando a ser nossos. Porque até as palavras têm de ser conquistadas.

6 comentários:

Braulio Pereira disse...

olá.

vence a dor
renasce cada dia
perfume de flor
entre prosa e poesia

Braulio!!


beijos!!

São disse...

Tens que cortar a corrente...

Bom fim de semana

Chousa da Alcandra disse...

Talvez cando a estrea teña lugar haxa un sitio para improvisación e todo cobre novamente forma...

Beijos

Nilson Barcelli disse...

E tudo se perde, porque há momentos que têm prazo de validade...
Gostei, o texto é muito bom.
Querida amiga, bom Domingo.
Beijo.

Jony River disse...

Não me digas que não dás uma segunda oportunidade....lol....

Maria disse...

Esta coisa anda toda marada... este post chegou-me exactamente na mesma altura do que o de hoje. Com 2 dias de atraso.
Mais do que conquistar as palavras, conquista-te! Quero voltar a ver a Filoxera que conheço!

Um beijo.

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