22 novembro 2013

Todas as noites


Todas as noites te escrevo poemas que não lês.
Contêm promessas de amor eterno, utopia verídica dos poetas.
São poemas que moram em mim, não conhecem gavetas.
Todas as noites os escrevo e tu não os lês.

Todas as noites te dedico poemas de amor
Ditados pelas estrelas, senhoras de poder universal.
São elas que nos traçam sina doce e imortal.
Todas as noites são noites de poemas de amor.

Todas as noites
Os meus lábios te sussurram, sem que os ouças: és o meu poema.
Todas as noites nos amamos e adormecemos juntos, distantes.

Todas as noites.

4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Adorei o teu poema.
Será, até, um dos teus melhores.
Porque é mesmo excelente.
Filó, querida amigaa, tem um bom fim de semana.
Beijo.

Lídia Borges disse...


É um poeta, um poema e um leitor não há comunicação. Pode haver sonho e é tanto!

Um beijo

Lídia Borges disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lídia Borges disse...


Tem toda a razão. Venho para corrigir, coisa que fiz logo que comentei mas o que deve ter acontecido é que eliminei o comentário que deveria ficar.
Assim, com o meu pedido de desculpa:

Sem um poeta, um poema e um leitor, não há comunicação.
Queria dizer que o texto escrito precisa de quem o leia, o acarinhe...

Um beijo e bom domingo

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