O desenho não é meu. Mas não pensem que vou alimentar o meu blog com desenhos ou textos da autoria de outros; para isso, publicava letras de músicas, extractos de livros, poemas ou ilustrações que me inspirassem e citava as fontes. Não, a ideia não é essa. Não só porque os autores que me deleitam não precisam da publicidade que eu pudesse fazer-lhes, mas também porque não foi essa a minha intenção ao criar este blog. Hoje, fica esta Lisboa, cidade onde nasci, em jeito de homenagem. Homenagem a quem fez este desenho e que descansa, para nunca mais se cansar, lá longe. A muitos milhares de quilómetros. Lá, onde a minha cabeça tem andado nos últimos tempos...
7 comentários:
Eu bem quero parar e não consigo!...
Mais uma não é?...
Que mais há?...
Tanta coisa meu Deus!... e as mãos vazias!...
Os corvos e o barco que transportou os restos mortais de S.Vicente desde o Sul até Lisboa.Um símbolo muito bonito. E há quem desconheça que S.Vicente é o padroeiro da cidade.
É sempre bom relembrar.
Beijinhos
Também acho que vale a pena recordar.
É realmente lindo o desenho e o que representa.
Um beijo menina e boa noite.
Maria Mamede
Uma bonita homenagem à cidade em que nasceste.
Beijinhos
Lisboa, Lisboa... que saudades eu tenho da cidade que também me viu nascer!
Alguém diz com lentidão:
"Lisboa, sabes..."
Eu sei, é uma rapariga
Descalça e leve.
Um vento súbito e claro
Nos cabelos,
Algumas rugas finas
A espreitar-lhe os olhos,
A solidão aberta
Nos lábios e nos dedos,
Descendo degraus
E degraus
E degraus até ao rio
Eugénio de Andrade
Olá
Faltava o último verso. Sorry pela repetição !
"Alguém diz com lentidão:
«Lisboa, sabes...»
Eu sei. É uma rapariga
descalça e leve,
um vento súbito e claro
nos cabelos,
algumas rugas finas
a espreitar-lhe os olhos,
a solidão aberta
nos lábios e nos dedos,
descendo degraus
e degraus
e degraus até ao rio.
Eu sei. E tu, sabias?"
Eugénio de Andrade
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