Mais um.
Um passo, uma recordação, uma cicatriz, um espírito.
São alguns, os que me acompanham. Sinto-os próximos, tão
junto de mim que é como se me tocassem.
São os que marcam a nossa vida. Contemporâneos ou
anteriores, o sentimento não exige distinção. Ficam. São referências.
Intrometem-se nas conversas, nos sonhos, mexem cordelinhos, esperam-nos.
Estes são os momentos de consciencialização das notícias que
não digerimos imediatamente.
Preparam-nos para a adaptação à passagem a outro plano de
alguém pertencente às nossas vidas.
Originam reencontros, apaziguam espíritos, libertam
histórias antigas.
Recordam a importância do convívio.
Quem parte, se é recordado, não deixou pela vida sem deixar
marca.
Não a esqueceremos.
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