24 fevereiro 2013

Declaração



Quero-te tanto que nem me sei declarar.
Quero-te tanto e sempre, a cada instante,
Quero a tua voz, o teu cheiro e o teu olhar,
Que me aprisionam num desejo distante.
 
Quero-te no verbo de curto e longo alcance,
Quero-te em sonhos, amor não correspondido.
Quero viver na tua pele o meu romance,
Na tua boca, o meu poema proibido.
 
Quero-te na cadência lenta e voluptuosa
Duma dança entre lençóis e fantasia.
Quero fazer do teu calor a minha prosa,
Dos teus murmúrios, a nossa poesia.
 
Confino-me à paixão platónica, secreta,
Prisão feliz de grades invisíveis,
E sonho-me num cárcere de poeta:
Os teus braços, carcereiros apetecíveis.

6 comentários:

Braulio Pereira disse...

olá Sofia

palavras de Amor
teu Uiverso em flor
renasces cada dia
obrigado por dar-me poesia


beijos.

Maria disse...

Fico à espera de cheirar este poema numa qualquer página de um próxio livro...

Beijos.

Braulio Pereira disse...

olá Sofia

boa semana

beijos :)*

São disse...

Tu já fizeste prosa e poesia, cada vez mais saborosa, minha amiga!

Um abraço

Ah!...A foto é linda e a do cabeçalho também me agradou

vieira calado disse...

E aqui temos um belo poema!
Gostei!

Beijinho para si!

Sofá Amarelo disse...

É bom estar preso àquilo que se deseja, e muitas vezes são o cheiro, a voz ou o olhar que fazem despertar sensações não declaradas... mas sentidas!

Beijinhoooo :-)

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