02 março 2010

Deixa-me chorar-te

Deixa-me chorar-te e rasgar, lentamente, a pele
Com gemidos agudos de frio e de saudade
Voltarei a chorar-te sempre e enquanto houver
Olhos e dor e peito. E vontade.

Deixa-me chorar-te, obrigando-me a viver
Com a mágoa da perda, do fracasso
Do elo que criei, nunca o querendo perder
Que desagua num rio que é o meu regaço.

Deixa-me chorar-te e uivar até morrer
E depois olhar-te ao longe, sabendo que não voltas
Deixa-me rever-te no passado, nas paredes
Que me acolheram lágrimas, filhos e revoltas.

10 comentários:

Maria disse...

Acho que sei de onde vem esta inspiração... E gostei de te ler assim, poema feito de lágrimas e revoltas.

Beijos

Braulio Pereira disse...

lágrimas caídas de agonia
vejo no teu olhar
floresce com valentia
o sol quer-te beijar
**
chora lágrimas
na tua alma lavou
tudo acalma
num amor que ficou
**

tuas palavras tocam fundo

beijos feliz dia!!

jo ra tone disse...

Choro,
mas que não seja eternamente.
O tempo irá sorrir à sua passagem.
Beijinho

Braulio Pereira disse...

bom fim de semana

beijos!!!

São disse...

É bom não deixar coalhar o pranto no coração; as lágrimas aliviam a alma e limpam os olhos.

mas , depois, que venha o riso iluminar os teus dias.

Abraço grande

Sofá Amarelo disse...

As lágrimas podem não resolver mas ajudam muito...

Braulio Pereira disse...

as tuas palavras fazem meu coraçâo

fazer-te um poema

se a minha chama
deixa de arder
alguem que ama
volta a acender

obrigado pelo teu carinho

beijos!!

Chousa da Alcandra disse...

As bágoas drenan a alma de torturas que non deben aniñar nela para enquistarse e facer moito mal.

Beijos de fin de semana

FOTOS-SUSY disse...

OLA FILOXERA, LINDO POEMA...GOSTEI MUITO...QUE TENHA UM FELIZ DOMINGO!!!
BEIJOS DE AMIZADE,


SUSY

vieira calado disse...

O desenho do puto

tá porreiro!

Beijocas

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