18 maio 2007

Fazes-me falta. Cada dia mais.
Choro ao ler, num livro, cenas que me parecem reposições de um trailer em que eras o protagonista.
Censuro-me ao lamentar o destino incerto dos extensos textos que escrevi à medida que me foste sendo roubado. Incapacitado esquecido desmemoriado atrofiado apagado afastadao entrincheirado rotulado abandonado esmagado aniquilado despersonalizado alterado irremediado acabado sedado.
Eram textos que relatavam cenas idênticas às que acabo de ler.
Alzheimer: quando é que este pesadelo terá fim?
Até o teu neto já chorou a tua saudade...

(escrito às 2 da manhã, postado quando se proporcionou).

8 comentários:

Anónimo disse...

Acabei de ler o seu texto e nem imagina quanto lamento. Eu passei por sofrimentos muito grandes e tenho uma familiar assim e tão nova!.
É terrível!...

Anónimo disse...

Junto com a terrível saudade ficam sempre as memórias, e as tuas pelo que sei são as melhores do mundo. Provavelmente este blog, existe em parte devido a essa maravilhosa pessoa que sempre adorou as palavras, os livros, as histórias de vida e da vida.

Anónimo disse...

vives a sua memoria, és o seu produto vives a consequência,jamais o esquecimento.
sê feliz e vive foi o seu legado.
beijo

Anónimo disse...

como é possivel seres sem a memoria deixada por ele se tu és a sua ...vida, continuidade!
que capacidade te deixou Ele...a escrita e a inspiração.Sempre por aqui,beijo.

Unknown disse...

Saudade...sei bem o que isso é...

Filoxera disse...

Ao anónimo das 22.19 de 20 Maio: com tua ajuda, serei, certamente, feliz. Pelo menos, em certos momentos...

Filoxera disse...

Ao anónimo das 22.25 de 20 Maio: Sempre por aqui? Não prrometaas se não tencionas cumprir...

Filoxera disse...

Á anónima de 18 Maio: Touché! Acertáste.

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