06 abril 2010


Não te arranco os minutos do teu beijo

Dum tempo a dois, sedento de desejo.

Não te cego, não te peço nada

Espero-te, apenas, a qualquer momento.

Por tudo o que somos, pelo que seremos,

Não te tiro o mel nem te corto o vento.



Perdes-te mil vezes no teu acordar,

Enquanto eu, sozinha, me sinto naufragar

Encontras-te, então, neste extenso mar

Numa onda breve, num outro lugar.

E quando me fazes poema e canção

Eu voo contigo e esqueço a razão.

7 comentários:

gaivota disse...

voa, voa, voa
perde-se a razão e a noção das coisas!
tudo de bom te posso desejar!
beijinhos

Maria disse...

Como disse a Carminda um dia destes, 'mais uma poetisa' a despontar na blogosfera....

Belíssimo este poema!

Beijos.

Pitanga Doce disse...

Está chegando o tempo de mar e de beijar perto do mar.

boa noite menina

São disse...

Pois que a tua navegação seja tão apaixonda quanto desejas, linda.

Um abraço.

Pena disse...

Linda Amiga Poetiza:
Possui uma sensibilidade de Excelência. Gostei muito, acredite?
Um poema delicioso e terno de amor inequívoco e significativo do seu encanto.
Parabéns sinceros.
Beijinhos repletos de respeito e admiração.

pena

MUITO OBRIGADO pela simpatia no meu blogue.
Bem-Haja, preciosa amiga!

Chousa da Alcandra disse...

Voar i esquecer a razón é unha fermosa maneira de percibir que non houbo naufraxio...

Beijos dende o meu acordar

Sofá Amarelo disse...

Só voando com outro alguém se perde a razão por um bom motivo... e a razão se faz canção noutro lugar onde o vento nos murmura e nos faz acordar..

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