26 novembro 2012

Faz-de-conta



Faço rendas com o tempo se não estás,

Crio histórias que não se contam a crianças.

Faço de tudo para vencer as horas más

E inauguro a era das boas esperanças.

 

Faço as pazes com as não ouvidas preces,

Dispo a angústia que a toda a hora me esmaga.

Não faço caso da nudez em que me esqueces

E visto-me de luar, sob um céu que me afaga.

 

Faço amor com palavras e com estrelas,

Brinco aos contos, protagonizo cada história

Do faz-de-conta de aventuras e novelas

E, no fim, deito-me contigo na memória.

5 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Não sei se esta se outra
Quarta feira será o teu dia
No meu espaço de poesia

(amanhã escolho)

Maria disse...

É bom voltar a ler-te. Assim. E faltam-me palavras...

Beijo.

Braulio Pereira disse...

olá Sofia

gostei. ficou lindo.

beijos.

Braulio Pereira disse...

olá Sofia

passei a visitar-te


beijos.

Elvira Carvalho disse...

Gostei.

Muito bom
Um abraço e bom fim de semana

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