Não sei escrever o que sinto.
Mas sei sentir
O que penso.
Li este post num blogue do amigo Vieira Calado, que não conheço pessoalmente mas prezo pela sensibilidade poética, pela criatividade e pela simpatia sóbria.
Deu-me que pensar.
De facto, podemos por vezes ter a sensação de não sabermos escrever o que sentimos, sem, no entanto, deixarmos de sentir o que pensamos.
O que sucede, outras vezes, na minha opinião, é que nós nos auto-censuramos. Temos algo para transmitir, mas algo tão forte, tão intensamente doloroso ou tão íntimo que nos inibimos de escrevê-lo. Porque não queremos expor aos olhos de todos, dado o impacto que daí adviria. Ou porque alguém está lá, no papel de Big Brother, watching you.
O que constato é que, nas linhas que escrevo, muitos captam o que ficou por dizer. As palavras que talvez um dia venham a ser ditas, aqui ou noutro contexto.
Sinto que a empatia, a solidariedade não são coisas que se sintam cara-a-cara. São sentimentos que provêm de uma identificação que fazemos do que cada um escreve, mesmo sem nos conhecermos. E há a intuição, essa capacidade fabulosa que os seres demasiado sérios e inventores de complôs e enredos blogosféricos não conseguem sentir.
16 comentários:
Surpresa minha!
Muito obrigado pela citação.
Um beijinho daqui.
A solidariedade sente-se sim, amiga. Embrulhada nas palavras escritas por alguns.
Também estou contigo quando dizes que a intuição é uma capacidade fabulosa...
Vedadeira, a citação do amigo Vieira Calado.
Beijinhos para ti.
Linda Amiga:
Um significativo e deslumbrante Post onde a sensatez e a sobriedade do sentir e pensar ganham forças. Poderosas e relativamente dependentes uma da outra.
É uma pessoa sensível e doce.
Tem um enorme talento e um génio indescritíveis de ternura. Que "preenche", encanta e enternece.
Bem-Haja pela sua imensa significação de gigante sensibilidade e pureza.
Com um poderoso respeito, estima e amizade.
Adorei!
Beijinhos.
pena
OBRIGADO pela ternura deixada no meu blog.
É linda, sabia?
:) é isso aí!
Acredita que há muito enredo blogosférico por este bairro...enfim!
Também pensamos sobre o que sentimos e, por isso, tantas vezes optamos por não escrever o que pensamos sobre aquilo que sentimos.
Interessante Filoxera,
"(...) Sinto que a empatia, a solidariedade não são coisas que se sintam cara-a-cara. São sentimentos que provêm de uma identificação que fazemos do que cada um escreve, mesmo sem nos conhecermos. E há a intuição, essa capacidade fabulosa que os seres demasiado sérios e inventores de complôs e enredos blogosféricos não conseguem sentir."
Não estás sózinha nesse sentir. Seguramente!
Mas, hoje, venho desafiar-te para algo bem mais importante - a luta pela Liberdade e Paz, no caso, na Birmânia. Passa pelo Querubim e, se assim o entenderes, assina a petição.
P.S. Linda música....
Beijo amigo,
Maria Faia
OLÁ AMIGA
QUE BELAS PALAVRAS AS TUAS.
Tenho o privilégio de já conhecer pessoalmente o Amigo Vieira Calado.
Ele é mesmo assim, uma doçura de pessoa.
Eu é que ando triste, muito triste.
Cada vez há mais ódio entre as pessoas...Que tristeza!!!
Cada dia que passa tenho mais receio de escrever seja o que for no meu blog...acredita?
Vou tendo receio e perdendo o gosto...isso é desanimador.
Bem...cada vez ando mais afastada das lides blogosféricas; por diversas razões, mas hoje fiquei particularmente "triste" pelo recadinho que me deixaram no blog "Deabrilemdiante".
Não se pode andar pela blogosfera numa de paz, porque há-de sempre aparecer quem nos venha dar conta do juízo...
Aqui está o recado:
Não sei se a "tulipa" simplesmente copiou a crítica da Raquel Silva por concordar com a autora original ou se teve segundas intenções, seja quais forem as razões, não mencionou em lado algum que a crítica era proveniente de outra pessoa, sendo portanto este acto designado de plágio e punível por lei!
AGORA PERGUNTO EU:
é preciso vir em modo ameaçador acusar-me seja do que fôr?
Beijinhos.
Acrescento que gostaria que fosses lá ler as respostas que dei...aconselha-me se fiz mal ou bem, p.f.
Obrigado pela tua simpatia. Há falta de pessoas assim na net.
Amiga
foi bom ver aqui as tulipas amarelas que ofereci e relembrar a Tânia através de outras pessoas, sem ser a família.
Bonito gesto o teu.
Muito obrigado.
São as empatias , as palavras onde nos identificamos, mesmo que alheias, que me fazem desejar conhecer os rostos atrás de cada escrita. Por isso vos adoro, mesmo sem vos conhecer olhos nos olhos.
Bj.
Já aqui estive. li o texto, meditei nele, escrevi um comentário. Como não me revi nele apaguei.Exactamente como diz o poeta. às vezes não consigo escrever o que sinto.
Espero que entenda. Um abraço
Os que alimentam enredos e complôs usam a net como se comportam na vida. Atrás de um sorriso estará sempre uma fiada de dentes. Só falta saber se nos vão morder ou não.
Prefiro as intuições.
E as pessoas com princípios, que nos fazem voltar aos seus textos.
Beijinhos
Olá minha linda, boa tarde.
Obrigada pela visita e palavras.
Li atentamente e concordo com o que disseste.
Beijos
Maria Mamede
Já tinha lido estas palavras ontem no Vieira Calado.
É o que às vezes me acontece. Por isso não comentei.
Deixo-te um beijinho...
também li e essas palavras puseram-me a pensar...gostei da tua análise
beijo e bom fim de semana
por aqui se consegue dizer muita coisa que pessoalmente se tem receio.
O Comentário da SI está cheio de veracidade.
um bom fds amiga virtual....
Olá, bom dia!
É com muito gosto que informo
que acabo de colocar o endereço do seu blog,
(onde colocou um poema meu)
em nova postagem, no meu blog.
O meu muito obrigado.
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