27 setembro 2016



Há um monstro que é o da minha idade adulta. Não pertence ao universo que nos ensombra a infância, antes se impõe quando assistimos, por uma e outra vez, ao declínio dos que nos antecedem: é o monstro da degradação.

Uma dor que se aninha cá dentro e se alonga no tempo. Ver alguém perder a iniciativa, a força, os sentidos, a responsabilidade, a compostura. Assistir à insinuante estalactite da mente encortiçada, cada dia mais teimosa. Mais dependente.
Quem nos livra?

5 comentários:

São disse...

Esse monstro, amiga, é dos piores que existem... e ninguém está a salvo !


Bom resto de semana

Jaime Portela disse...

Há que reagir.
Depressa e bem, antes que esse monstro se desenvolva mais.
Filó, tem um bom resto de semana.
Beijo.

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

Cá estaremos para o enfrentar. Não há monstro que não soçobre à força e unidade do amor.

A Nossa Travessa disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
A Nossa Travessa disse...

ADENDA


Quando te vir na NOSSA TRAVESSA http://anossatravessa,blogspot.pt vou ficar muito feliz!

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