01 outubro 2015


Os olhos aguados pela perfeição do momento.
Absorvendo estes azuis, o marulhar da água, a mais-que-perfeita temperatura da luz solar, a aragem acariciando-me.
Na paz dum areal partilhado com as gaivotas e pouco mais, até o livro, minha companhia incondicional, ficou suspenso.
Um momento que me soube a poema. Escrito de improviso, que, como sabem, é como alguns prazeres engrandecem.
Alimento-me do que é belo. E descubro o belo que, a tantos, passa despercebido.


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