Há um monstro que é o da minha idade adulta. Não pertence ao
universo que nos ensombra a infância, antes se impõe quando assistimos, por uma
e outra vez, ao declínio dos que nos antecedem: é o monstro da degradação.
Uma dor que se aninha cá dentro e se alonga no tempo. Ver alguém
perder a iniciativa, a força, os sentidos, a responsabilidade, a compostura. Assistir
à insinuante estalactite da mente encortiçada, cada dia mais teimosa. Mais dependente.
Quem nos livra?
5 comentários:
Esse monstro, amiga, é dos piores que existem... e ninguém está a salvo !
Bom resto de semana
Há que reagir.
Depressa e bem, antes que esse monstro se desenvolva mais.
Filó, tem um bom resto de semana.
Beijo.
Cá estaremos para o enfrentar. Não há monstro que não soçobre à força e unidade do amor.
ADENDA
Quando te vir na NOSSA TRAVESSA http://anossatravessa,blogspot.pt vou ficar muito feliz!
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