O cenário: um gabinete de ortodontia.
As personagens: uma médica, uma mãe e dois filhos.
Uma conversa que começou sorridente e terminou às gargalhadas.
“Tens um dente a mais” – a ortodontista diagnosticou imediatamente o que se passa na boca do pré-adolescente . Resposta pronta da mãe: “Uns com tanto, outros com tão pouco!”
Um enredo semelhante ao da semana passada, na consulta de estomatologia.
Não há instrumentos que demovam o humor destas crianças ou ameacem os seus bichinhos carpinteiros. Quase não se consegue ter um diálogo com rumo e objectividade. As frases sempre interrompidas pelas perguntas da lourinha, que manuseia pinças, seringas e utensílios de nome desconhecido como se de brinquedos se tratasse.
Médica e mãe concluem que não há cabeça infalível. As agendas em papel guardam as anotações, mas é preciso que se olhe para elas.
Após a definição da estratégia para a dentição do miúdo, saímos, ainda rindo com a sugestão da mãe, que lhe sugeria que desse um dente à avó.
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