A noite foi brava. Uma trovoada que nos acordou,
chuva inesperada para uma época quente de Agosto.
O dia acordou sem cor, a temperatura baixara drasticamente e o ambiente, a lembrar o Inverno, fez-nos duvidar se seria o momento para concretizar o sonho de ir conhecer a Berlenga.
Mantivemos o plano e pusemo-nos a caminho.
Estava bravo, o mar. O vento mandava na embarcação, que avançava como que embriagada.
À partida, foram distribuídos saquinhos para o enjoo. Alguns dos
passageiros acabaram por lhes dar uso.
Os lugares não foram todos ocupados; calculo que o dia não terá parecido convidativo a muita gente.
Ao atracar, ninguém pareceu, contudo, ligar ao clima.
A curiosidade era maior e o facto de estar menos calor podia jogar a nosso favor.
Estranhámos ver tantos barcos mesmo junto da única praia da ilha.
Lamentámos o odor a combustível.
Depois, fomos à descoberta.
A ilha é reserva natural, pelo que gaivotas, cagarras, albatrozes e outras aves são quem manda.
E sentem-se seguras entre os humanos; andam por entre as pessoas como se fossem cães.
A transparência da água do mar convida-nos.
A sua temperatura, nem tanto...
2 comentários:
Há anos que ando para lá ir.
Um abraço e bom fim de semana
Fui lá há 50 anos atrás,
mais exactamente a 20 de Agosto
estivemos para ir
e desistimos pelo aqui exposto...
Quatro dias em Peniche...
(não nos viste?)
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