14 janeiro 2015


Prometias-me poesia

Castelos de ameias erguidas
Contra dores escondidas
Em sorrisos soluçantes

Prometias-me poesia

Universos em expansão
Nas noites de S. João
Com artifícios troantes

Prometias-me poesia

Do auge do abandono
Aos destroços do Outono
Por truques de meliantes

Prometias-me poesia

Entre gaffes e entrelinhas
No sopro das ventoinhas
Sob olhares insinuantes

Prometias-me poesia

Rituais mais que profanos
Em ritmos norte-africanos
No retorno dos viajantes



Prometias-me poesia

E por ti me fiz ao mar
Com redes de capturar
Peixes-verso navegantes

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

A vida sem poesia não tem encanto...
Magnífico poema, parabéns pela excelência das tuas palavras.
Bom domingo e boa semana, querida amiga.
Beijo.

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