Servido na pele, o néctar da embriaguez dos amantes
Conduz-nos, indolentes, por trilhos de alegria.
Sob o manto da noite, as gargalhadas sonantes
Substituem o sono casto pela euforia.
Rompemos, subitamente, num riso incontido,
Que despoleta a arma da nossa fantasia.
E, munidos apenas dum desejo despido,
Esbanjamos munições na derme que se arrepia
Ao sabor da corrente, que nos percorre quando
Sorvemos paixão em goles sensuais,
Bebedeira dos sentidos, quase nos engasgando,
Espiral que nos envolve num querer sempre mais.
6 comentários:
Os corpos
insaciados
merecem
especiais cuidados
O sol disso se encarregará
Sempre mais...
É bom.
Um grande bj
Gosto de te saber assim.
A embriaguez do amor amante é a melhor de todas...
;)
Beijo.
Quando a pele é simples veludo, num tacto trémulo de dedos, e o amor o néctar que a alimenta...
perfeito!!!
Um beijinho, amiga
Qualquer embriaguez altera os sentidos, mas a dos amantes é das melhores alterações que há...
Magnífico poema, gostei muito.
Filó, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
desejo despido...
gostei!
sensual e terno.
beij
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