01 julho 2012

A embriaguez dos amantes



Servido na pele, o néctar da embriaguez dos amantes
Conduz-nos, indolentes, por trilhos de alegria.
Sob o manto da noite, as gargalhadas sonantes
Substituem o sono casto pela euforia.

Rompemos, subitamente, num riso incontido,

Que despoleta a arma da nossa fantasia.
E, munidos apenas dum desejo despido,
Esbanjamos munições na derme que se arrepia


Ao sabor da corrente, que nos percorre quando
Sorvemos paixão em goles sensuais,
Bebedeira dos sentidos, quase nos engasgando,
Espiral que nos envolve num querer sempre mais.


6 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Os corpos
insaciados
merecem
especiais cuidados

O sol disso se encarregará

Gisa disse...

Sempre mais...
É bom.
Um grande bj

Maria disse...

Gosto de te saber assim.
A embriaguez do amor amante é a melhor de todas...

;)
Beijo.

Mª João C.Martins disse...

Quando a pele é simples veludo, num tacto trémulo de dedos, e o amor o néctar que a alimenta...
perfeito!!!

Um beijinho, amiga

Nilson Barcelli disse...

Qualquer embriaguez altera os sentidos, mas a dos amantes é das melhores alterações que há...
Magnífico poema, gostei muito.
Filó, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

desejo despido...

gostei!

sensual e terno.

beij

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