Seis anos de orfandade
Ensinaram-me a viver
Numa infinita saudade
Qu' ainda estou a aprender.
Sinto-te em cada leitura,
E na emoção que se tece,
Na memória que perdura,
Em cada dia que amanhece.
Sei-te distante no tempo,
Constante no pensamento
Emoção que me completa
Sei-te no livro publicado,
No meu poema cantado,
Nesta alma de poeta.
5 comentários:
muito bonito.
beijinhos Filoxera
Não comento
palavras que sente
e escreve
como quem reza
Há presenças eternas, que são brisas em cada um dos nossos gestos e nos sorriem dentro do coração.
Beijo
Ontem cheguei muito tarde de Leiria, vi este poema e preferi não comentá-lo cansada. Volto hoje para me debroçar nele letra por letra e ouvir de novo e ao mesmo tempo o teu poema cantado, que me diz da mesma saudade.
Comovi-me imenso, porque te sei numa memória tão viva, porque essa memória tem também o aroma dos cravos deste Abril e tudo junto é uma dupla comoção.
Um abraço apertadinho.
Beijos
Branca
uma homenagem a alguém que nos deixa sempre um legado que é a vida.
escrevo muito sobre o meu pai, que se foi quando eu era muito jovem e que doí, continua sempre a doer...
um grande
beij
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