Quando sinto um mar de mim extravasar,
Quando os passos me levam para outro lugar,
Quando construir vale menos que arrasar,
Sei que é chegada a hora de acabar.
Sempre que tudo à minha volta é nada,
Sempre que a boca permanece trancada
E a poesia morre em mim, asfixiada,
Sei que a alma me ficou avariada.
E não me digas que sabes o que sinto,
Pois a verdade é mais crua do que a pinto
E a nossa história, emoção pura que esqueceste.
Foste um milagre que eu não pedi,
A mais bela sinfonia que já ouvi,
Mas desaprendi o amor que me fizeste.
9 comentários:
Co meu desexo de que se abran os ollos dos cegos que pensan e consideran que "construir vale menos que arrasar".
Beijos de Lingua (galega hoje, no seu día)
se assim é, mais vale acabar de vez!
Beijinho
em forma de soneto e ficou muito bem.
beijinho Filó
Parece-me triste....
Mas uma vez mais adorei!...
UM pouco triste mas muito bonito. Afinal a tristeza faz parte da vida. Especialmente da vida do poeta que tem a alma nos olhos.
Um abraço
Será que o amor se desprende...?
Em qualquer caso o teu poema é muito bom. Gostei.
Que a poesia jamais morra em ti.
Beijos, querida amiga.
Poesia tristemente bonita. =)
O amor pode ser sempre um milagre a reaprender, se quisermos.
Um beijinho e a minha gratidão.
Deixo um abraço. De entendimento...
:(
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