Era um conto envergonhado
Que andava por aí perdido,
Escondido em qualquer lado
Ou- quem sabe?- mesmo esquecido…
O conto já tinha o tempo
Dos pais, das mães, dos avós,
Mas faltava-lhe um novo alento
Que o contasse, uma nova voz
Foi então que um menino
Por acaso o descobriu.
Um livro antigo, pequenino,
Cheirando já a bafio.
Às letras recém-chegado
O menino começou
A leitura, interessado
E o tempo logo voou.
Foi nas asas daquele conto
Voando na imaginação,
Seguindo a vírgula, o ponto
E o ponto de exclamação
E foi tanta a paixão
O rapaz pelas leituras
Que prometeu logo então
Vir a escrever aventuras
13 comentários:
É dos textos mais bonitos e comoventes que tenho lido!
Beijinhos
bravo....
o meu aplauso
feliz noite.
beijo!!
Olá, caríssima, boa noite!
Motivos alheios à minha vontade
fazem que só agora possa regressar
à blogosfera
e a visitar os amigos.
Saudações poéticas
Beijinho
Com a escritora que tem por mãe, não surpreende, rrss
Beijinhos para ti e para o futuro contista.
simples e bonito...
beijinho Filoxera
E cá estamos à espera das aventuras pelo lápis do rapaz que em tão bom tempo descobriu o hino das palavras... parabéns! Que a poesia e os contos se misturem e se multipliquem!
Lindo, lindo, lindo...
Gostei muito e não me restam dúvidas de que trazes a poesia dentro de ti. Um poema aparentemente simples mas tão difícil de fazer e simultaeamente tão cheio de emoções.
Continua, minha querida, que tens nas tuas palavras o dom encantatório dos poetas.
Mil beijinhos
Bem-hajas!
:) <3
Delicioso ... (posso dizer assim?)
A alegria da descoberta da escrita... depois disso, o mundo torna-se uma enorme e constante descoberta!!
Muito bonito, mesmo!!
Um abraço
Lindo poema, fez-me regressar à meninice. Gostei muito.
Lindo !!!!!!
Não deixas de me surpreender.
Continua...
Bjs
António
Olá amiga,
De vez em quando passo por aqui, mas nem sempre comento.
Gostei muito deste poema e por isso quis deixar aqui um beijinho.
Isabel
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