04 fevereiro 2011

Imagino-te aqui, junto a mim.

Já não sei viver de outra forma,

ou talvez não queira.

Os nossos olhos percorrendo-nos,

naquele mel que tudo aplaca,

enquanto nos atira para um incêndio doce.

Imagino a festa, a música do nosso toque,

o embalo das nossas peles,

o ritmo que me corre no sangue e se propaga pelas ancas.

E inventamos a vida, seguros do nosso refúgio.

Não sei quanto tempo ficamos assim,

cosidos um ao outro, em mais um encontro às cegas.

Não importa. Nada importa. O amor é feito de paradoxos.

Só me importas tu.

4 comentários:

Braulio Pereira disse...

mais um sussuro de ternura

um grito á dor

é tâo grande a secura

olha um arco-iris de cores


bom fim de semana

beijinhos!!

Isamar disse...

Um poema muito bonito que li e reli com muito gosto feito com a temperatura que te é peculiar.
" O amor é feito de paradoxos." E é mesmo!

Beijinhos

Bem-hajas!

A.S. disse...

Gostei!!! A sensualidade do poema liberta todas as emoções...


Beijos!
AL

M(im) disse...

A impermanência da vida no esplendor de todos os seus versos e reversos - ou não fosse a felicidade da descoberta o prenúncio da tristeza da perda....
Beijinhos

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