Deixo-me recuar no meu pensamento
Ao dia em que foste pirata, e eu sereia
Numa história de amor, entre mar e vento
Sorrio para o azul que me prende os sentidos
Na maresia sinto o cheiro do nosso momento
No ritmo das ondas, o nosso, perdidos,
Em viagem de ir e vir, como o mar e o vento
Estendo esta saudade até ao horizonte
Reinvento-nos, sedentos, num compasso lento
Faço das memórias a minha ponte
Para o tempo em que fomos mais que mar, mais que vento
8 comentários:
Sento-me na areia e fico a olhar o mar
Deixando que no rosto me sopre o vento
Ao fundo vejo-te num barco a navegar
E fico, perdida nas horas e no tempo
Navega o barco sem rumo e sem rota
E sentada fico, de cabelo ao vento
Chega a noite e a esta hora morta
Estou perdida nas horas e no tempo
Regressas de manhã com o nascer do sol
No barco empurrado pela vaga e pelo vento
Foram-se as estrelas que me serviram de lençol
Porque me perdi nas horas e no tempo.
Filoxera,
Faço das memórias a minha ponte
Para o tempo em que fomos mais que mar, mais que vento
Felizes os que têm essas pontes.
Beijo
voltei...e senti-me mar nestas tuas palavras que o vento me ofereceu.
Obrigada pelas palavras que foram de apoio mais que perfeito
beijos em desalinho e um bom fds
Como a Meg, também escolhi esses últimos versos, Filoxera.
Conseguir ser mais do que mar e do que vento não é para todos...
(Estou a gostar imenso destes ensaios poéticos)
Recuar co pensamento tamén trae á mente momentos fermosos vividos...
Beijos piratas
Gostei muito do enlace feliz entre a poesia e a foto, sabes?
feliz semana.
"Estendo esta saudade até ao horizonte
Reinvento-nos, sedentos, num compasso lento
Faço das memórias a minha ponte
Para o tempo em que fomos mais que mar, mais que vento"
Com pensamentos retroactivos? É bom ou mau?
Cumprimenta,
Boas férias!!!
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