2016 foi um ano extraordinário.
Um ano de boas surpresas e de realizações inesperadas. Dele fica
a confirmação, na prática, de que as vidas mudam. Para melhor, também.
Entre Janeiro e Dezembro, quase tudo aconteceu. O que não
sucedeu, pode ainda vir a concretizar-se. Como diz a minha mãe, “temos de ter
sempre alguma coisa para desejar”, e eu concordo.
2016 foi o ano em que a fé deu fruto. Não sabia o quanto tinha fé, até sentir que, quase como se fosse um filme, a minha vida se
alterou. Primeiro foi o amor. Que tudo torna possível, como sabem. Depois, a
viagem sonhada, que concretizei. Não sozinha, como cheguei a pensar, mas na
companhia com que espero viver a ternura e a sensualidade dos quarenta. E das
décadas que nos forem concedidas.
A família fica com um 2016 de boa memória, também. Não houve
acidentes. O meu filho gozou a sua primeira aventura de férias fora, da família
e do país. A minha filha deu a volta ao marcador, obtendo mais pontos que o
irmão no aproveitamento escolar. Até a electricidade parece ter diminuído ligeiramente
a voltagem, nestes filhos com energia que até queima… neurónios. A minha mãe
recuperou a visão quase totalmente perdida.
Foi um ano de aprendizagem, adaptação e confiança. Um ano de
mudança tamanha que até de casa mudámos. Agora, somos cinco: quatro humanos e
uma cadela, imagine-se! Uma casa cheia. De amor e de livros. Pai, se nos vês,
estás certamente contente. O teu sonho está aqui: vivemos numa (quase)
biblioteca. As tuas palavras também estão aqui. No meu coração.
O futuro, desconheço. Ninguém sabe. Vou continuar a nutrir
esta fé muito minha, algo recôndita e inexplicável. Acredito que o resto vem,
aquela “qualquer coisa para desejar”. O que gostarei que aconteça, ao meu
núcleo familiar e aos amigos e pessoas de bom coração. É com olhos de ver
bonito que eu antevejo o nosso próximo ano. Que esta fé esteja convosco, é o
que me apetece dizer, mesmo soando piroso.
1 comentário:
Que 2017 seja tudo aquilo que espera dele.
Um abraço e Bom Ano
Enviar um comentário