Ouço a mesma canção vezes sem conta.
Um loop constante a passar-me por todas as fibras do meu
corpo.
Como a breve memória do que antevi.
Sem explicação.
Não é nostalgia, nem chega a ser sonho.
Não é masoquismo, porque sabe bem.
Sabe bem deixar-me ir por aí. Pelas escassas frases, pelas
poucas imagens. Pelo que não se disse. Não se diz.
Sabe bem sentir um licor correndo nas veias, levar para a
cama luares estrelados que não farão história.
Não racionalizar. Sentir sensibilidades convergentes. Deixar-me
levar na história que se faz. Conduzida por um inexplicável sorriso musical.
1 comentário:
Assim, como quem saboreia e flutua...
e sabes,
a história far-se-á de qualquer forma, mas é bem melhor que fale de nós com um perfume que guardou.
Um beijinho muito grande amiga!
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