É o convite que te lanço, muda súplica
E a voz que me responde, excitante.
É a urgência de um querer inebriante,
A intenção duma brincadeira lúbrica.
São as tuas mãos que, lentas, me percorrem,
Sou eu, exposta ao sabor do teu desejo,
É o meu sangue que pulsa quando vejo
A espada que as tuas vestes não escondem.
São os beijos nos mamilos a causar
A nascente que se forma no meu centro.
São os teus dedos moldando por dentro
A rosa que se abre para te saudar.
É a língua com que me provas, buscando
A polpa do meu fruto permitido.
São as coxas que libertas do vestido
E a volúpia com que segues explorando.
É o teu sexo roçando a minha pele,
O erotismo com que me brindas a boca.
A pujança forte e doce que me toca
Quando na minha taça derramas o teu mel.
É o grito de guerra que deflagra
Num assalto à roupa desarmada.
É o instante da minha ânsia penetrada
É a onda de prazer que se propaga.
É o fogo promissor de um orgasmo
A sede com que sorvo a tua seiva
O calor da labareda quente e meiga
O teu archote comungando o meu espasmo.
10 comentários:
A quente, apetece-me dizer que estás libertando a tua sensualidade---e que acho muito bem que assim o faças!
Bom serão
sonho talvez
eu quero
mais uma vez
vem. te espero
Amei intenso. colhi o teu aroma
beijos
Gosto. E gosto de te sentir assim, entusiasmada com novas formas de poemar.
Beijos.
Há sentidos que os gestos despertam, buscando no fundo do ser a urgência do prazer, manifesta através do instante do êxtase onde os espasmos são comungados e repetidamente partilhados...
muito sensual.
melódico.
gostei muito!
beijo
;)
Um dos seus bem inspirados poemas.
Gosto. Muito.
Um abraço
Ousar e ir para além do céu, porque a palavra não tem limite para cantar tudo o que é belo.
Parabéns!
Um beijinho, amiga
Um poema voluptuoso e bem escrito.
É magnífico, gostei imenso.
Filó, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
As palavras são tão-só aquilo que a nossa mente ensina e usamo-las sempre num arroubo de coragem. Principalmente porque a vida anda por aí, esvoaçando, e toda ela é composta por muito daquilo a que a nossa mente dá guarida.
Este é um poema claro, feito de claras palavras. Sugestivo? Pois exactamente tanto quanto deve ser, sempre, um bom poema...
Beijos.
As palavras são tão-só aquilo que a nossa mente ensina e usamo-las sempre num arroubo de coragem. Principalmente porque a vida anda por aí, esvoaçando, e toda ela é composta por muito daquilo a que a nossa mente dá guarida.
Este é um poema claro, feito de claras palavras. Sugestivo? Pois exactamente tanto quanto deve ser, sempre, um bom poema...
Beijos.
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