Chego desfeita, de alma vazia.
Ofereces-me um abraço onde me aninhar.
Aconchegas-me o corpo, até ser dia,
És a minha casa, deixas-me ficar.
Destapas-me a pele, destravas-me a boca,
Deslizas a língua que me faz vibrar
Num delírio sôfrego, que me deixa louca,
És a minha casa, onde vim morar.
Já o Sol afasta o sono fugaz
E eu reaprendo
contigo a jogar
Um jogo sensual, de guerra e de paz.
És a minha casa e eu, o teu lar.
7 comentários:
Muito bonito, muito intimista,
Abraço com votos de feliz semana
Belo, minha querida amiga.
Adorei este poema. Adorei vir aqui, onde quero vir tantas vezes e outras tantas a vida não mo permite.
O importante é que estou aqui hoje e tantas vezes contigo no pensamento.
Beijinhos
ia repetir as palavras da São, «muito bonito», e é mesmo verdade.
beijinhos Filoxera
O ideal é conseguir confundir casa e lar, e tu conseguiste-o com palavras de aconchego, onde os abraços fazem vibrar e o 'Sol afasta o sono fugaz'!
Amei de verdade estas lindas quadras. Adoro quadras desde miúda. Beijos com carinho
lindo
Amei
beijos.
Há muito tempo que não passava por aqui. Não fiquei surpreendido. Gostei muito do que vi. Beijinhos, Sofia.
Enviar um comentário