Tranquei as palavras no meu íntimo.
Ensaiei pronunciá-las para ti, mas a ocasião não se colocou.
Fui guardando um rascunho da ideia, reservei um espaço na memória para que elas ganhassem realidade no momento certo. A mina boca estava já preparada para as soltar quando me abraçasses e eu sentisse tudo aquilo que me transmitias por imagens.
Mas o instante diluiu-se, a emoção esfumando-se na sequência das semanas vorazes.
E o ensaio geral ganhou mofo, os vocábulos não chegaram a tomar vida. Ficaram sepultados em mim, nunca chegando a ser nossos. Porque até as palavras têm de ser conquistadas.
6 comentários:
olá.
vence a dor
renasce cada dia
perfume de flor
entre prosa e poesia
Braulio!!
beijos!!
Tens que cortar a corrente...
Bom fim de semana
Talvez cando a estrea teña lugar haxa un sitio para improvisación e todo cobre novamente forma...
Beijos
E tudo se perde, porque há momentos que têm prazo de validade...
Gostei, o texto é muito bom.
Querida amiga, bom Domingo.
Beijo.
Não me digas que não dás uma segunda oportunidade....lol....
Esta coisa anda toda marada... este post chegou-me exactamente na mesma altura do que o de hoje. Com 2 dias de atraso.
Mais do que conquistar as palavras, conquista-te! Quero voltar a ver a Filoxera que conheço!
Um beijo.
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