21 junho 2011


Sou a asa que voa, do falcão desasado
Sou a menina que dança, o velho deitado
Sou o Sol e a garça, a águia e a Lua
Sou um desejo antigo numa noite tua

Sou a água do rio, correndo, manso
A onda que lambe a areia, em descanso
O arco-íris que se exibe no céu
A magia que povoa cada sonho meu

Sou tudo e nada, um embuste estranho
Matilha, vara, cardume, rebanho
Força que se solta, desabrida, em tropel
Mil patas correndo num único corcel

Sou silêncio e música, palavra e canção
Sou censura, liberdade, ternura e paixão
O muito que sinto e fica por dizer
O  tanto que quero, ainda, viver.

(foto oferecida por um amigo)

11 comentários:

Luis Eme disse...

és quase tudo... até poema.

beijinho Filoxera

Pena disse...

Brilhante e Fabulosa Poetiza Amiga:
"...Sou a água do rio, correndo, manso
A onda que lambe a areia, em descanso
O arco-íris que se exibe no céu
A magia que povoa cada sonho meu..."

É linda. Linda. Linda.
Uma ternura.
Adorei.
Bem-Haja, fantástica poetiza de sonho.
Fascina e maravilha.
Beijinhos de gratidão e respeito pelo seu sentir extraordinário e maravilhoso.
Admiro imenso o seu talento.

pena

Sou muito seu amigo.
Bem-Haja, poetiza de sonho.
Fantástica. Adorei.

AnaMar (pseudónimo) disse...

...E és!

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

és isso tudo e muito mais
a rima ficou optima
beij

@Francisquices disse...

Poema lindo... Adorei.

A.S. disse...

Belo o poema! Adorei a musicalidade e a mensagem forte que transmite!


Beijinho,
AL

Unknown disse...

Bota acima...o tanto que tens para dizer e o tanto que ainda tenho para TE ler...

Maria disse...

O sim e o não?
És, serás tudo isto. Sei que sim!

Beijos.

De Amor e de Terra disse...

Minha querida menina, bom dia.
É amiga, somos assim, quase tudo e quase nada, num uno/multiplo ser a fazer estória.
Gostei muito do teu poema. Parabéns.
Bjs.
M.M.

Jony River disse...

Não podias ter escolhido melhor foto para ilustrar o poema....
e fechando os olhos, quase que nos tele-transportamos para aquela imagem, ouvindo as tuas palavras....

Do mais belo que já li de ti!

Mª João C.Martins disse...

Ser tudo e tanta coisa e mais ainda, aquilo que resta.
Ser essa totalidade que se desconhece e se busca, porque nada em nós exclui ou exagera.

Um beijinho

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