26 dezembro 2010

Na nave do tempo, movida pela imaginação, parto em busca do banco das saudades.
Sim, o banco das saudades. Um local seguro onde as depositamos para sentirmos o seu valor, mais tarde.
Deixo-me guiar, levando-as comigo.
Deposito-as num lugar secreto. No meu íntimo.
E elas vão crescer, valorizar.
Sabes, falta valorizarmos o que sentimos.
Não o que pensamos; o que sentimos.
Seremos nós educados para sentir?
Sei que, quando recorrer a esse valor emocional depositado, ele responderá, como sei que os dedos com que toco piano nas teclas para compor este texto, serão os mesmos que te percorrerão, numa avaliação sensorial do valor da emoção. Os meus olhos, prontos para te gravarem na retina, fecham-se, por enquanto, revendo esse teu sorriso puro e precioso. Será com saudades que brindarei o nosso reencontro, perfumado de tanto .
Até lá, vou prosperando com todas as quimeras que aprendi a acarinhar.
E sei-me cada dia mais rica…

9 comentários:

Heduardo Kiesse disse...

Festas felizes, deixo
2011 abraços em prosperidade!

:-)

Hedu

Maria disse...

Que o tempo se encurte e o reencontro seja breve :))

Beijo.

São disse...

Ai, que me assustei, pensei ser uma despedida daqui!

O teu presente, que espero te agrade, está já no "são" de hoje.
Abraço-te.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

belo texto que só tive oportunidade de ler hoje.

obrigada!

um bom ano de 2011!

beij

Luis Eme disse...

e estás mesmo mais rica, Filoxera.

beijinho e excelente 2011.

Braulio Pereira disse...

FELIZ 2011..

LUZ PAZ AMOR


que nos de vida


beijos :)*

A OUTRA disse...

Ausência um pouco forçada a minha.
Pouco me apetece navegar na Blogosfera!
Um Bom Ano para o Blogue.
Maria

M(im) disse...

Se conseguíssemos largar a corda que nos lançam em pequeninos - «Não sejas precipitada! Pensa muito bem antes de agir! É o melhor conselho que te dou!» - e que com o tempo nos vai colando à mão... Se conseguíssemos enfrentar os abismos de medo ao alto, seguros só de que nos queremos lançar e certos de que se quisermos até podemos voar... Se fosse possível desenvencilharmo-nos dessa racionalidade que com o tempo deixa de ser um fio a que nos agarramos para ser uma corda que já não nos larga a mão, ainda que assim o desejemos, que nos tolhe o respirar porque se nos enrolou ao pescoço...
Se calhar é...
Se calhar podemos sentir mais do que a saudade sem medos.
Se desacobrires como... ensinas-me?

Bom 2011. Com os nós das cordas desfeitos ou pelo menos... mais frágeis!

Beijinhos

Jony River disse...

Ano Novo, Vida Nova. É um lugar comum?! E então?! É por isso que deixa de ser verdade??? Vive! Sê feliz!!!!

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