Nos dias agrestes, sopraste-me palavras de alento
Conforto, calma, esperança, trazidas pelo vento.
Esboçou-se a simpatia que alimentámos, devagar
Fora do mapa, do tempo, fora, mesmo, do olhar.
Na leitura ou na conversa, a tranquilidade,
Como quem detém da vida a verdade.
O espaço que partilhamos, sem sabermos,
A vontade de mudar- basta querermos.
No tempo que acontece, o regresso de viagem
Cede ao desejo de cumprir esta paragem.
Partamos, pois, para essa conversa adiada
Porque a amizade começa com quase nada.
6 comentários:
anda a ternura por aí
tens alma de poeta
saudades tinha de ti
embriago-me nas tuas letras
adorei teu poema
nâo pares de escrever
beijos!!!
Sim, a amizade por vezes começa tão sem razão...
Bom fim de semana, linda
Tenhen moi boa pinta de comodidade esas sillas.
(Os cabroncetes sentaríamonos na mesa ;-)
Beijos de outono recén estreado
A imagem começa realmente com quase nada porque para a verdadeira amizade não são precisas palavras importantes nem momentos especiais... que nos dias agrestes continuem a soprar palavras de alento...
A amizade começa com quase nada, dizes bem
E desaparece porquê?
Filoxera, tens um blog lindíssimo!..Sei,porque nos conhecemos...que és verdadeira, dedicada à família e amigos , e vives numa agitação contínua por sentires os problemas dos outros. A tua poesia é sensibilidade... e a música de suporte, da Mafalda e do Tiago,adequada e muito bonita.
A boa poesia foi ,é e será sempre um dos momentos mais belos da leitura ...Um amigo « Abscondito »
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