07 agosto 2010

Quedo-me suspensa entre o estar e o nada

(Por vezes a vida acontece assim)

No grito calado, feito voz agrilhoada

Espera prolongada num compasso sem fim



E corre, num ritmo que sabe a pouco

Sucessão apressada de emoções não vividas

Torvelinho que enclausura a alma num sufoco

E o coração em vontades sempre reprimidas



Calo-me, por momentos, que se me aperta a garganta

Buscando bom porto, fujo à rota interdita

Abalo para longe, que a vontade é tanta

De viver os dias longe da pressa que grita

6 comentários:

São disse...

Minha linda, não reprimas as vontades nem carregues a tua vida de sonhos insatisgeitos.

Um bom fim de semana com as tuas crianças, a quem envio beijinhos.

Carlos Albuquerque disse...

Quedar-se entre o que se foi e o que se é, à beira do que se quer vir a ser.
Desamarre-se o coração, cortem-se as grilhetas da alma, desafogue-se a garganta para que possa não se calar, mas clamar bem alto, que os dias são para viver sem pesos às costas e longe da pressa que grita.
O porvir chegará por um caminho de luz, com fita de esperança à cintura e lábios desenhados por um sorrir.
Beijinho.
Bom fim-de-semana.

Maria disse...

Aposto que vais 'abalar' para um sítio bem gostoso...
Interdito? O que é isso?
:)))

Beijo.

Braulio Pereira disse...

querida amiga

em cada palavra tua hà um sonho

cada dia um amanhecer

que nunca te falte a ilusâo


beijos meus!!!!!!!

Chousa da Alcandra disse...

Para saber valorar coa mesura axeitada os momentos de ledicia, tamén compren aqueles nos que temos "o grito calado" e maila "espera prolongada num compasso sem fim". E asim, coa "garganda apertada" atoparemos bo porto no que arribar...

Beijos galegos

Braulio Pereira disse...

até breve boas fërias.


desfruta!!! descansa a tope diverte-te

se feliz

um beijo!!!

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