Quedo-me suspensa entre o estar e o nada
(Por vezes a vida acontece assim)
No grito calado, feito voz agrilhoada
Espera prolongada num compasso sem fim
E corre, num ritmo que sabe a pouco
Sucessão apressada de emoções não vividas
Torvelinho que enclausura a alma num sufoco
E o coração em vontades sempre reprimidas
Calo-me, por momentos, que se me aperta a garganta
Buscando bom porto, fujo à rota interdita
Abalo para longe, que a vontade é tanta
De viver os dias longe da pressa que grita
6 comentários:
Minha linda, não reprimas as vontades nem carregues a tua vida de sonhos insatisgeitos.
Um bom fim de semana com as tuas crianças, a quem envio beijinhos.
Quedar-se entre o que se foi e o que se é, à beira do que se quer vir a ser.
Desamarre-se o coração, cortem-se as grilhetas da alma, desafogue-se a garganta para que possa não se calar, mas clamar bem alto, que os dias são para viver sem pesos às costas e longe da pressa que grita.
O porvir chegará por um caminho de luz, com fita de esperança à cintura e lábios desenhados por um sorrir.
Beijinho.
Bom fim-de-semana.
Aposto que vais 'abalar' para um sítio bem gostoso...
Interdito? O que é isso?
:)))
Beijo.
querida amiga
em cada palavra tua hà um sonho
cada dia um amanhecer
que nunca te falte a ilusâo
beijos meus!!!!!!!
Para saber valorar coa mesura axeitada os momentos de ledicia, tamén compren aqueles nos que temos "o grito calado" e maila "espera prolongada num compasso sem fim". E asim, coa "garganda apertada" atoparemos bo porto no que arribar...
Beijos galegos
até breve boas fërias.
desfruta!!! descansa a tope diverte-te
se feliz
um beijo!!!
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