11 julho 2010

Dor

Prossigo o meu caminho.


Os meus passos antecedem a minha vontade. Apenas os sigo.

Porque tenho de continuar, porque não sei o destino,

Limito-me a aceitar, a teimar que consigo.



Avanço no meu trajecto.

As emoções congeladas, no tempo em que ainda me não ferias.

Porque há anos que me dóis, na negação do afecto.

Desisto do teu abraço, da partilha das alegrias.



Continuo o meu trilho.

A tua companhia ficou lá atrás, na minha infância.

Porque me emancipei e foi-se do amor o atilho.

E hoje, sou eu que não consigo minorar a distância.



Percorro os anos que restam.

Um vazio que me preenche, me entristece, me corrói.

Ainda tento apagar memórias que não prestam.

E sei que não irá sarar esta ferida que me dói.

3 comentários:

Maria disse...

Sabes que o tempo tudo atenua. Até as dores maiores... as que nunca se esquecem.

Beijos.

De Amor e de Terra disse...

Olá querida Amiga, boa tarde.
Vim somente para te dizer : "Amanhã é outro dia!".

Bjs.
M.M.

Sofá Amarelo disse...

Olá, depois de uma ausência blogueira tropeçar aqui com Pedro Barroso é uma dádiva.

Obrigado, obrigrato, como gosto de dizer.

Muitos beijinhos!!!

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