Sem saber de ti, caminhei no escuro
Perdida, sem luz, na noite apenas breu
Pergunto-me se sabes que te procuro
Mas sinto que voltarás, vento meu
Sem saber de ti, percorri um deserto
Dorida da ausência do calor que é teu
Sabendo-te longe, sinto-te tão perto
E sei que voltarás, vento meu
Sem saber de ti, regressei a nós
Rendida à emoção que o tempo nos deu
Cheguei como um rio desagua na foz
Porque sei que voltarás, vento meu
10 comentários:
Muito bonito o poema.
Um abraço e uma boa semana
Hoje sei de nada. Perco-me entre caminhos sem saber qual o meu rumo. A ilha e o mar são a imagem que retenho desde ontem. Com ou sem vento, preciso de navegar. Até lá. Um dia destes...
Oxalá o 'vento teu' volte, rapidinho...
Beijos.
No suor das tardes de sol
Abismo feito amor que invento
Carrego ainda o cheiro do lençol
De te inventar assim, entre o mar e o vento
No olhar que tudo dá e cobre
Lago feito intervalo ou alento
Desfaço-me e talvez nada sobre
Nem mesmo o mar, quem sabe o vento
Nos sorrisos ardentes e cansados
De um tempo de fome e acolhimento
Levo as memórias e os medos acorrentados
Para que tudo fique em sossego, mar e vento.
Já não vinha aqui faz tempo. Estás em forma! Beijo.
De seguro que ese "vento" que te agarima, voltará para facer mover as aspas da túa ledicia.
Beijinhos galegos
Belo poema...Espectacular....
Beijos
E feita a tua vontade, o vento cá está de volta!!!
Gostei da analogia!
O vento volta sempre!
Beijinho
Porque o vento sopra sempre no sentido que deve soprar, porque o vento é sábio, o melhor caminho é deixarmo-nos guiar por ele... e aportaremos a bom cais!
lindo
adorei..
vento suave brisa...
que sopra..
beijos...
Tens que escrever um livro ! Estou cansada de te dizer !...
Conheço estas ventoinhas ! Serão em Peniche ?!
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