(foto retirada de Olhares)
Espero-te.
O silêncio pesa, as horas arrastam-se na ausência de ti.
Não há o aroma que me desperta o desejo, desapareceu o brilho dos momentos sonhados, depois vividos. Na entrega, na sensualidade, na doçura. Acarinhando rostos, corpos, existências, vivemos na expectativa de um tempo só nosso.
Experiências de toques, promessas de evasões.
Abraços que eram forças, sentidos que eram mais que cinco, porque a fusão era mais que tacto. Eram banhos a dois, palavras sussurradas. Um beijo, e outro, e outro, à luz das velas, ao som dos prazeres gemidos.
Espero-te.
Fomos guerras de pernas e tréguas de amor. Segredos confessados numa intimidade cúmplice, onde cada hora durava apenas um segundo.
A emoção do improviso esfumou-se, a paixão adquire bolor numa gaveta abandonada.
Fazes-me falta. A mim, ao meu corpo, aos meus dias.
Fazes-me falta. A mim, ao meu corpo, aos meus dias.
Espero-te.
Mesmo sabendo que não virás.
16 comentários:
Maxistralmente tecido con palabras que fan erguer os pelinhos do corpo todo...
"Fomos guerras de pernas e tréguas de amor".
Ogallá todas as guerras sexan así!
Beijinhos galaicos
como amas a nostalgia.
intenso coraçâo e sensivel.
os meus dias sâo sempre
de paixâo de ternura nasci para amar.
simplesmente escrevo
desejo-te o dobro da felicidade
tudo de bom sempre!!
obrigado sempre pelo teu carinho.
beijos em ti!!!
Esperamos sempre dias pessoas que sabemos não virem. Apesar da falta que nos fazem. Mas também temos a certeza de que outros tempos virão.
A noite hoje está fria. Pode ser que amanhã haja sol. Sorri-lhe, como eu te faço agora.
Abraço-te.
Espero-te neste tempo de silêncio e grito
Que passa tão devagar, sem fim...
Solto-me em lágrimas de um poema ainda não dito
De um sofrer interdito
Um sangue maldito
Só porque ainda te tenho em mim...
.
Espero-te, mãe. Com um sorriso e uma flor na Primavera
E fico tão nu, perdido no meio de um jardim...
Ansioso como quem se dilacera
Aos poucos em forte quimera
Um sossego que não se gera
Só porque ainda te tenho em mim...
.
Espero-te e rouco me deixo vagabundo perto de uma qualquer ponte
Que me levará em fugas sem dono nem fim...
Na ilusão que me consome de fronte
Eterno e turvo horizonte
Secura entre a foz e a fonte
Só porque ainda te tenho em mim...
.
Queria dizer-te adeus ou quem sabe cantar
Chorar tudo e deixar-me assim
Para que consiga de novo chegar
Ao teu ventre para outra vez me gerar
E tudo recomeçar.
Só porque ainda te tenho em mim...
esperemos, sempre, nem que seja uma réstea de sol para acarinhar o coração!
beijinhos
OLA FILOXERA, BELISSIMA POSTAGEM...BELAS PALAVRAS...ADOREI...VOTOSDE UMA EXCELENTE SEMANA!!!
BEIJOS DE AMIZADE,
SUSY
Olá minha Menina, boa tarde.
Obrigada pelas palavras lá em casa.
Espero que essa solidão se vá transformando, lentamente, em recomeço, como a Primavera de cada ano.
Beijos
Maria Mamede
Lindoooooooo! Muito bom mesmo: ;-)
BJ
Com o tempo aprendi a saber esperar... e esse saber esperar tem funcionado para mim como a melhor das surpresas, das descobertas permanentes... também dantes esperava sabendo que nada iria acontecer, agora espero e tudo acontecerá a seu tempo!
(para não dizer: então, tudo bem?)
A quente diria que é preciso fazer o luto, de qualquer perda, afastamento, na amizade, no amor - não vale a pena evitá-lo ou disfarçar. Podes penar à vontade, nessa pena encontras a razão para a deixar!
Penso que é essa a tua tentativa: desejo-te sorte, paciência, amigos/família a ajudar, filhos carinhosos - e muita, muita "espinha dorsal" para saber o que vale a pena conservar no regaço ou numa caixinha fechada. Deitar fora vidas vividas é desperdiçar também memórias boas: com duas crianças, andar em frente é preciso!
Abçs
Que dizer?
A vida é assim...
Beijoca
ao teu olhar
que seduz
vejo brilhar
a tua luz
feliz dia !!
ternas noites!!
Uma sensualidade muito bonita a que aqui nos ofereces.
Duas expressões de que muito gostei:"guerra de pernas" e "sentidos, mais que cinco"...
De qualquer modo, não vale a pena prendermo-nos a quem se foi e deixar passar ao lado um outro amor.
Principalmente, masi vale só que mal acompanhada.
"Bejinhos" para ti e tuas crianças.
Escrito a Quente, pois.
o amor é uma coisa estranha...
Filoxera:
Esse mar azul tão bonito é um lugar onde sem muito esforço a inspiração pode surgir.
Para mim o mar é tudo...! É vida...!
Vejo que a sua fotografia é retirada do OLHARES.com... poddo perguntar quem é o autor?
Gostava de ver a Galeria dele, pois por essa amostra deve ter uma Galeria com boas fotos.
Todos esperamos Filixera, e por vezes o que esperamos... nunca mais chega... e por vezes é melhor que assim seja.
Bom domingo e bj
Maria
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