Num mês mágico, conjugam-se muitas datas na minha memória.
Iniciei o Escrito a Quente há 3 anos, no dia 25 de Abril, em homenagem ao meu pai, um homem cuja vida teve início e fim em Abril. E que me ensinou o significado da liberdade.
Como a liberdade, também este blogue comemora hoje mais um ano.
O dia já não é de festa, mas ainda é teu. (Assim como o mês, e esta semana, sobretudo...)
Procurei as palavras certas para a saudade. As frases para o vazio.
Nenhumas traduziam a falta que me fazes.
Assim, volto a dizer que sei que estás em cada onda, em cada partícula do ar de Abril, em cada flor que da terra nasce. Porque no fim te devolvemos à liberdade.
(o resto fica entre nós, PAI. Porque há mensagens que vão directas...).