Pouco paro em casa e, em casa, não paro.
Não há como parar nesta minha vida.
Após tantas alterações radicais nos últimos tempos, chegou a época da ressaca. Se já começava a custar-me obedecer ao despertador, agora piorou...
Domingo para Segunda: acordei duas vezes durante a noite. Mafalda com choraminguice indecifrável.
De Segunda para Terça: mais duas vezes me levantei de noite. Tosse.
Terça para Quarta: chorou às 2 da manhã. Xixi na cama. Peguei nela, para a banheira, pijama lavado e deitei-a na minha cama.
Entretanto, fiz a dela de lavado e pus a roupa na máquina a lavar. Ela dormitava nos curtos intervalos que a tosse lhe concedia. Depois encostava-se a mim, parecia querer absorver-me, vinha para a minha almofada, a seguir já queria dormir com a bochechinha em cima da minha cara, agarrada ao meu pescoço.
Lamúrias constantes. Chegou a vez de querer molhar a orelha. "Dói", dizia.
Adormeci pouco após as 5. Quando o despertador tocou, soou a tortura.
Otite.
E eu com umas dores no corpo como se tivesse sido atropelada por um camião.
Sabem que mais? Consulta do Vasco; todos os dias muitas horas de pé, parada; ida a Portimão e Beja e regresso no mesmo dia; morte do pai de um amigo (e eu nem consegui estar com ele); procura de aconselhamento médico para as minhas dores de estômago; reunião com a professora do Vasco; preparação de malas dos miúdos para o fim-de-semana; comunicação com a empresa todas as noites para troca de informações e e-mails; e muitos, muitos ficheiros como tpc para o fim-de-semana. Mas é o trabalho inerente a uma nova aposta profissional bastante exigente. O início obriga a esforço extra, para me organizar. No meio da algarzarra das crianças, da televisão, dos entusiasmos e brigas.
Não estranhem a minha falta de escrita ou de comentários. Primeiro a exaustão, depois o prazer (ou será que não é assim???)...
Vou fazer com que sobre algum tempo, e tentar que seja apenas de pura descontracção.
Leitura, descanso, dois dedos de conversa, tudo intercalado com os meus tpc...