01 outubro 2015


Os olhos aguados pela perfeição do momento.
Absorvendo estes azuis, o marulhar da água, a mais-que-perfeita temperatura da luz solar, a aragem acariciando-me.
Na paz dum areal partilhado com as gaivotas e pouco mais, até o livro, minha companhia incondicional, ficou suspenso.
Um momento que me soube a poema. Escrito de improviso, que, como sabem, é como alguns prazeres engrandecem.
Alimento-me do que é belo. E descubro o belo que, a tantos, passa despercebido.


1 comentário:

Jaime Portela disse...

Há momentos assim perfeitos.
Mas só aos olhos de quem os sabe observar...
Belíssimo texto, tanto pela forma como pelo seu conteúdo.
Filó, tenha um bom resto de domingo e uma boa semana.
Abraço.

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